O que é?
Um exame não invasivo, rápido (com duração de cinco minutos) e indolor, utilizado para medir a densidade mineral óssea e que permite o diagnóstico precoce e preciso da osteopenia e osteoporose.
Doença que decorre da diminuição da massa óssea pela deficiência do cálcio, desenvolvendo ossos frágeis e sujeitos a fraturas.
É realizado por um aparelho denominado densitômetro. Ele mede a densidade da coluna, do fêmur e da bacia, locais com maior risco de fratura.
Esse método utiliza aparelhos sofisticados e que apresentam duas vantagens importantes: são rápidos e produzem uma baixa exposição à radiação - até dez vezes menor que a exposição gerada por uma radiografia normal de tórax.
Principais indicações.
1) a partir dos 60 anos para ambos os sexos
2) mulheres na menopausa
3) histórico de fraturas
4) enfraquecimento ósseo
5) baixo peso (índice de massa corporal menor que 18,5 kg/m²)
6) medicações que aumentam o risco de osteoporose
7) doenças que aumentam o risco de osteoporose
8) monitorar osteoporose já diagnosticada e tratamento
Contraindicações:
1) Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, por conta da radiação.
2) Pessoas que fizeram exame com contraste de iodo ou bário não podem fazer a densitometria óssea durante uma ou duas semanas, dependendo do contraste utilizado (tempo para que seja eliminado do corpo), pois este interfere no resultado. Outros exames radiológicos como os de cintilografia devem ter um intervalo de eliminação determinado pelo médico.
3) Cirurgia ortopédica extensa ou prótese extensa na região avaliada: no caso de pessoas que têm próteses em um fêmur, a avaliação é feita no outro. Para pessoas que têm prótese na coluna, é feita uma análise do fêmur e outra do antebraço.
4) Obesidade grave: a maioria dos aparelhos para a densitometria óssea suporta até 160 kg. Alguns aparelhos suportam até 200 kg.
Preparo para o exame:
No dia do exame de densitometria óssea evite usar roupas com botões ou fivelas de metal para o teste, pois estes podem inferir no resultado. Joias como colares e pulseiras também devem ser evitados, bem como sutiãs com aros de ferro. É recomendado também que a pessoa não tome qualquer suplementação de cálcio no dia, pois a pílula pode aparecer no exame da coluna e interferir no resultado.
O que é?
Ecocardiografia ou ecocardiograma bidimensional com doppler transtorácico é um exame de ultrassom, no qual as imagens do coração, captadas por um transdutor colocado sobre o tórax do paciente, são transmitidas para um monitor. É um método diagnóstico muito utilizado em cardiologia para a detecção de alterações estruturais e/ou funcionais do coração.
Com o paciente deitado, as estruturas do coração são analisadas em diferentes posições. O procedimento tem duração de aproximadamente 20 a 30 minutos.
Principais indicações:
Não possui contraindicações.
Preparo para o exame:
Não é necessária nenhuma preparação antes do exame em adultos, porém em crianças é preciso jejum oral de 4 a 6 horas, caso seja necessária sedação para evitar agitação e permitir visualização mais adequada das estruturas cardíacas.
O que é?
O Ecodoppler arterial (realizado nas artérias) é indicado para diagnosticar e quantificar o processo de aterosclerose (formação de placas de gordura na parede das artérias, que causa um estreitamento das mesmas). As principais manifestações da aterosclerose, nas quais o Ecodoppler vascular é utilizado, são: a doença vascular cerebral (Ecodoppler de carótidas e artérias vertebrais), doenças da aorta e doença arterial periférica (Ecodoppler de artérias renais, mesentéricas e dos membros inferiores).
O Ecodoppler de carótidas é muito utilizado para avaliar se há um espessamento do revestimento interno destas artérias (espessura médio-intimal). O aumento da espessura médio-intimal é uma evidência inicial de aterosclerose e os pacientes são considerados de maior risco para as manifestações clínicas da aterosclerose, como o infarto do miocárdio e o derrame cerebral.
É um exame inócuo, o paciente não é exposto a radiações, pode ser realizado em qualquer idade e tem índices de sensibilidade e especificidade de cerca de 90%. É considerado um exame pouco dispendioso e de primeira linha para a confirmação de um diagnóstico.
Principais indicações.
a) doença arterial obstrutiva;
b) doentes com patologia aterosclerótica cardiovascular conhecida;
c) doentes com claudicação intermitente;
d) seleção dos doentes para exame invasivo – arteriografia;
e) planejamento cirúrgico;
f) suspeita de aneurisma ou pseudo-aneurisma;
g) controle e seguimento de tratamento cirúrgico ou endovascular.
Não possui contraindicações e não existe nenhum tipo de preparação especial anteriormente ao exame.
O que é?
O Ecodoppler venoso dos membros inferiores é um exame não invasivo que utiliza os ultrassons de modo a adquirir informações sobre a anatomia, fisiologia e a patologia do sistema venoso superficial e profundo.
É um exame inócuo, o paciente não é exposto a radiações, pode ser realizado em qualquer idade e tem índices de sensibilidade e especificidade de cerca de 90%. É considerado um exame pouco dispendioso e de primeira linha para a confirmação de um diagnóstico.
A finalidade deste exame incide principalmente sobre o estudo de duas patologias distintas, a insuficiência venosa superficial e/ou profunda e a trombose venosa também superficial e/ou profunda.
Um operador experiente, recorrendo à imagem, fluxo colorido e doppler, consegue avaliar estas veias, verificar a gravidade das varizes e necessidade de cirurgia, bem como identificar se existe trombose venosa profunda ou não (e qual a sua extensão).
Principais indicações.
1) Anatomia, sobretudo topográfica, da rede venosa superficial e profunda;
2) Direção do fluxo sanguíneo nas veias, importantíssima para o estudo da insuficiência venosa - varizes;
3) Existência de fluxo retrógrado (em direção oposta à fisiológica - fluxo anterógrado ou de situações de refluxo (fluxo bidirecional);
4) Suspeita de trombose venosa, este exame fornece o diagnóstico definitivo e avalia a gravidade da situação
Não possui contraindicações. Não existe nenhuma preparação especial anteriormente à realização do exame, somente para casos em que há necessidade de estudar os eixos venosos abdominais nos quais é necessário jejum de seis horas.
O que é?
O eletrocardiograma (ecg) é um exame de saúde na área de cardiologia, no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. O exame é habitualmente efetuado por técnicos e interpretado por médicos.
O aparelho que registra o eletrocardiograma é o eletrocardiógrafo. São usados sensores no peito e no abdômen. Pode ser usado no pulso.
O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame.
Principais indicações:
O exame é indicado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as arritmias cardíacas. Também é muito útil no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, sendo exame de escolha nas emergências juntamente com a dosagem das enzimas cardíacas.
Não possui contraindicações.
Preparo para o exame:
Para se realizar o exame eletrocardiograma, o técnico deve inicialmente explicar ao paciente cada etapa do processo.
O ambiente da sala deve estar com temperatura agradável (nem muito quente, nem muito frio).
O paciente deve estar descansado há pelo menos 10 minutos, sem ter fumado tabaco há pelo menos 40 minutos e estar calmo. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja usando, ou que costume usar esporadicamente.
Posição em decúbito dorsal, palmas viradas para cima, o técnico determina a posição das derivações precordiais (v1 a v6) corretas; em seguida é colocado o gel de condução nos locais pré-determinados, como sendo a zona precordial e membros, são conectados aos eletrodos do eletrocardiógrafo.
Às vezes é necessária uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do precórdio, principalmente em homens.
Então registrado o eletrocardiograma de repouso. Os sinais elétricos podem ser vistos com um osciloscópio, mas geralmente são registrados em papel quadriculado.
Correntemente existem eletrocardiógrafos digitais, com relatório automático. No entanto deve ter-se sempre em conta que esses resultados devem ser analisados pelo cardiologista, pois muitas vezes esses aparelhos têm erros no algoritmo de diagnóstico.
O que é?
O Holter é um monitor portátil que registra a atividade elétrica do coração e suas variações durante as 24 horas do dia ou mais, e pode detectar alterações que, em geral, não aparecem em exames de tempo mais limitado, como em um eletrocardiograma simples, por exemplo. Na verdade, é um eletrocardiograma gravado para ser lido posteriormente.
O aparelho é um minigravador digital do tamanho de um cartão de crédito e da altura de uma caixa de fósforos e pesa apenas noventa gramas, o qual registra os dados em um cartão semelhante ao de uma câmera fotográfica. Os aparelhos mais evoluídos permitem a transmissão dos dados via internet, possibilitando uma avaliação deles à distância e em tempo real.
Principais indicações:
- Detectar arritmias cardíacas que talvez não ocorram durante um eletrocardiograma convencional.
- Avaliar sintomas recorrentes, tais como tontura, palpitação ou episódios de desmaio.
- Avaliar a eficácia de tratamentos da arritmia com medicações ou uso de marca-passo.
Não existem contraindicações.
Preparo para o exame:
A pele do corpo deve estar limpa, sem cremes e toda a gordura natural do corpo será retirada com álcool antes da colocação dos eletrodos.
Três a oito eletrodos, conforme o modelo do aparelho, são aderidos ao corpo em posições determinadas pelo médico. O número e a posição deles pode variar de acordo o tipo de aparelho utilizado. Estes eletrodos são conectados por fios a um receptor, preso ao cinto do paciente ou levado no bolso da sua camisa, o qual registra a atividade elétrica cardíaca durante todo o período em que está conectado.
A pessoa monitorada deve fazer normalmente todas as suas atividades cotidianas, menos tomar banho.
Os pacientes são solicitados a registrar suas atividades, bem como os horários em que possam ter ocorrido os sintomas, para que esses eventos sejam cotejados com os dados do Holter.
Normalmente os eletrodos levam de dez a quinze minutos para serem colocados e cinco minutos para serem retirados. Quando o aparelho é retirado, os dados captados por ele são analisados por um computador, indicando os componentes que devem merecer um melhor estudo posterior.
O que é?
A monitorização ambulatorial da pressão arterial (m.a.p.a.) é o exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, para a obtenção do registro da pressão arterial durante a vigília e o sono.
Tem como objetivo analisar o comportamento da pressão arterial não somente durante a vigília e o sono, como também durante eventuais sintomas como tontura, dor no peito e desmaio. Além disso, possibilita a avaliação da eficácia do tratamento anti-hipertensivo.
No dia e horário agendados, é feita a instalação do equipamento no paciente, que permanece com ele durante 24 horas.
O equipamento é composto por um monitor leve e pequeno - colocado na cintura - que conectado por um tubo plástico fino a uma braçadeira colocada no braço não dominante, exceto se houver alguma contraindicação.
A cada 20 minutos o monitor insufla a braçadeira e registra a pressão obtida.
Após as 24 horas o paciente retorna ao local do exame para retirada do equipamento. O monitor é conectado ao computador e um software especialmente construído para esta função desenha um gráfico das pressões registradas nas 24h.
O exame deve ser realizado em um dia representativo da sua atividade diária. Assim, é fundamental manter as atividades rotineiras.
Será fornecido ao paciente um impresso chamado “diário de atividades” onde devem ser anotados os horários em que dormiu, acordou, almoçou, jantou, assim como eventuais sintomas.
Principais indicações:
Contraindicações:
1. Quando não é possível ajustar a braçadeira ao braço do paciente.
2. Quando o paciente apresenta valores muito elevados de pressão máxima, arritmias cardíacas ou parkinsonismo.
Preparo para o exame:
Tomar banho antes do exame, pois não é recomendada a retirada do aparelho durante o exame.
Trazer um cinto de sua preferência para colocação do monitor na cintura.
Trazer a lista de medicamentos em uso com dose e horários preconizados.
Seguir a orientação do seu médico sobre a utilização das medicações de uso crônico e sobre a prática de exercícios físicos nas 24 horas que antecedem o exame.
O que é?
Trata-se de um eletrocardiograma feito na vigência de esforço físico. Serve para avaliar doença arterial coronariana (angina), hipertensão arterial, arritmia, etc. Costuma ser indicado como método de exame inicial para exercícios em academia de ginástica (atestado médico para liberação de atividade física).
O primeiro passo é coletar dados com o paciente e descritos no pedido médico para então definir a indicação do exame, afastar contraindicações e estabelecer o protocolo ideal de esforço para cada paciente.
A seguir são colocados eletrodos no tórax do paciente para o registro do eletrocardiograma. O paciente é colocado então na esteira rolante, iniciando-se o exercício com o protocolo escolhido.
A interrupção do exame ocorrerá caso o paciente apresente grande cansaço ou exaustão, sintomas indicativos de anormalidades cardiovasculares, alterações compatíveis com isquemia ou alterações significativas do ritmo cardíaco.
Traçados eletrocardiográficos e medida da pressão arterial serão registrados antes do esforço, ao final de cada etapa do exercício e regularmente na recuperação.
Quais os critérios utilizados para dizer que o teste foi positivo para presença de isquemia?
A interpretação do exame envolve múltiplos fatores: presença de sintomas, os níveis de pressão arterial, o comportamento da frequência cardíaca, a capacidade física, os distúrbios do ritmo cardíaco e as alterações observadas no eletrocardiograma registrado durante o esforço.
Principais indicações:
Contraindicações:
Preparo para o exame:
O que é?
A ultrassonografia ou ecografia é um método diagnóstico muito recorrente na medicina que utiliza o eco gerado através de ondas ultrassônicas de alta frequência para visualizar, em tempo real, as estruturas internas do organismo.
Possui grandes vantagens em relação aos demais exames radiológicos:
Pelo fato de transmitir as imagens em tempo real, tal técnica é muito importante para o estudo do funcionamento dos órgãos. No entanto, apresenta algumas desvantagens, pois é incapaz de reproduzir imagens que possibilitem o estudo de estruturas muito internas como as protegidas por ossos.
Os aparelhos de ultrassom utilizam, em geral, uma frequência a qual varia entre 2 mhz e 4 mhz, dependendo do transdutor (embora possa chegar até 20 mhz, que é o caso da ultrassonografia dermatológica). Tais ondas ultrassônicas são emitidas através de uma fonte de cristal piezoelétrico que fica em contato com a pele e recebe os ecos gerados para, em seguida, serem interpretados pela computação gráfica.
A sonda funciona assim como emissor/receptor. Quanto maior a frequência, maior a resolução obtida e mais precisão se tem na visualização das estruturas superficiais. Conforme a densidade e a composição das interfaces, a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos variam, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.
O preciso efeito doppler da ultrassonografia permite, também, conhecer o sentido e a velocidade do fluxo sanguíneo. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método relativamente inócuo, pouco dispendioso e ideal para avaliar a evolução fetal.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e ubíquos, de aplicação relativamente simples. Nas últimas duas décadas do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do examinador.
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
Principais indicações.
Ultrassonografia abdominal:
Obs.: para realizar o exame ultrassonográfico abdominal adequado é preciso um preparo prévio com:
Ultrassonografia do encéfalo:
As principais indicações são: suspeita de ventriculomegalia, pesquisa de massas/cistos, lesões infecciosas e doenças congênitas associadas à herniação cerebelar.
Ultrassonografia musculoesquelética:
As principais indicações são: tendinoses, lesões musculares, lesão ligamentar, meniscopatias, osteocondrose/osteocondrite, efusões intra-articulares, na suspeita de neoplasias/lesões infecciosas em partes moles. O método é utilizado principalmente nas articulações escapuloumerais e femorotibiopatelares.
Ultrassonografia cervical:
As principais indicações são: avaliação das glândulas salivares, tireoide e paratireoide, avaliação de vasos e linfonodos, avaliação de aumentos de volume em tecidos moles e suspeita de neoplasias.
Ultrassonografia ocular:
As principais indicações são: para avaliação da córnea, câmara anterior, cristalino, vítreo e retina, suspeita de neoplasias intraoculares e doença retrobulbar.
Não possui contraindicações.
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